terça-feira, 13 de abril de 2010

Manifesto Carnívoro Social ou Porquê devo comer carne.

Dedicatória

Espero que consiga copiar o livro, Senhor Numberto

Este manifesto não dispõe de minhas ideias, mas das ideias, teorias e formulações de Alfredo Numberto da Matta a quem escrevo em memória. Um homem que encontrei na rua um dia, um amante da natureza e das plantas. Dizia-se biólogo renomado e carregava uma bolsa ecológica já há muito tempo desbotada com várias cópias de livros e textos escritos em carvão (era contra o uso de árvore para quaisquer fins).

SUMÁRIO

CAPITULO UM

Sobre o flagelo da natureza (floral e vegetal).

O homem e o vegetariano/vegan

CAPITULO DOIS

Predadores primários secundários e terciários das plantas/vegetais

CAPITULO TRÊS

Sobre os prazeres da carne e seu uso na preservação das plantas/vegetais

PREFÁCIO DA PRIMEIRA EDIÇÃO

Eu estava na hora do intervalo do estágio de advocacia às quatro da tarde descendo a Rua do Largo da Carioca observando os ambulantes e artistas de rua quando vejo Numberto, era assim que preferia ser chamado. Sobre um pedestal improvisado de um material não orgânico gritava aos berros para todos que passavam ali. Ele gritava fatos que feriam e ofendiam os transeuntes. Chamava-os de assassinos, devoradores, vegeniceiros, entre outros. Vestia uma camisa que tinha as seguintes descrições:

"hoje eu salvei 3 plantas

•comi Bacon no café da manhã

•comi frango no almoço

•comi costela no jantar''

Quando li, achei que havia algo errado, algo pré-estabelecido na sociedade que era o seguinte pensamento: Vegetais são saudáveis e carnes em geral são nocivas. Alberto não pensava assim. Fiquei ouvindo suas teorias parado no calor da Carioca. Perder meu horário de almoço e ouvir seus ensinamentos mudou minha vida. Eis como foi dito:

CAPÍTULO UM

O Flagelo da Natureza (Floral e Vegetal)

[Fragmentos]

"Como podemos tratar tão mal o planeta que nos acolheu com tanto carinho? Como correspondemos aos cafunés de uma mãe? Cortando seus braços e ameaçando-a com uma tesoura? As plantas existiram antes do homem e continuarão depois dele. Nós, percebendo o poder da natureza a excluímos de nossas cidades. Conhecem as floriculturas? Estes escravocratas florais negociam, trocam e vendem pedaços de natureza para que o ser humano se sinta em meio da natureza mesmo na cidade."a cidade é um modo de excluir a natureza".

"Já não basta toda a poluição em que o mundo está imerso? Já não basta o genocídio nos campos de concentração na Amazônia? Milhares de árvores morrem todos os dias e suas vozes não podem ser ouvidas, pois nossa sensibilidade se extinguiu quando decidimos matar nossa mãe".

"Poucos de vocês sabem, mas para conseguir os resultados de seus remédios naturais os chamados cientistas fazem várias experiências com as plantas, cortam-nas, submetem a calor, frio, aridez extrema. Experimentam várias soluções químicas há fim de conseguir resultados laboratoriais. Um caso pouco conhecido é o das industrias do bronzeador Cenoura & Bronze descobri em minhas investigações que eles REALMENTE utilizavam cenouras para a fabricação de seus bronzeadores e para conseguirem os fatores 30/60/80 e assim por diante, expunham os vegetais a soluções gasosas e liquidas de bronze fundido e chumbo também. Se fosse seu filho jogado em bronze fervente qual seria seu sentimento com relação a isso? (Nesta hora algumas pessoas foram embora e outras responderam palhaçadas) Como a TERRA se sente com relação há isso? Muitos de vocês reproduzem o que a GLOBO diz, pensando que estão corretos em suas convicções diárias no que diz respeito as plantas e vegetais, mas lhes afirmo: Elas podem sentir o que vocês fazem com elas."(agora tomando um aspecto sombrio)[nota do autor]E você nem imagina o que elas pensam sobre VOCÊ !!!"

(Neste momento, ele poderia ter escolhido qualquer pessoa que estava ali. Eram quatro pessoas. Três mulheres e eu. Até hoje me pergunto como seria minha vida se ele não tivesse apontado para mim...) [nota do autor]

"Existem corporações especializadas na destruição das plantas e dos vegetais da nossa mãe TERRA, os supermercados apreendem os vegetais e os mantém em prateleiras mínimas, onde se quer podem respirar. Sem falar no transporte dos mesmos, realizados em caixas de madeiras cheias de farpas. Como facas cortando seu corpo cada lombada ou buraco na estrada. Comercializam-nas em grande escala, esquecendo que os locais de plantio estão acabando, já que eles mesmo estão os queimando e desmatando. As corporações fazem experiências genéticas com os vegetais e as transformam em monstros perante a natureza, estes vegetais transgênicos não serão reconhecidos pela terra em seu fim, condenadas a vagar pelas bocas da humanidade. As Flores, retiradas do seio do planeta são restritas aos caprichos de idosos e casais enamorados que "cuidam" das plantas em vasos (leia-se jaulas) ou chacinam as rosas em buquês (ramalhetes) de flores. Os chefes das empreiteiras do lucrativo comércio de plantas e vegetais são as pessoas que se passam por protetoras da natureza. Os vegetarianos."

(nesta hora ele agrupou-os em vários níveis e subgrupos, como ele estava falando tentar esquematizar da melhor forma possível) [nota do autor]

"Em uma de minhas pesquisas, espionei as sociedades secretas que exploram a natureza [Sociedades Herméticas Naturais], elas se dividem em círculos de conhecimento e ódio às plantas baseado inteiramente na gastronomia. Seus grupos são os seguintes:

1. Ovolactovegetariano {aprendiz}

Iniciante na Ordem de destruição da natureza. Neste estágio o vegetariano "escolhe" por não comer mais carne, mais como ainda esta "preso" a velhos conceitos, segundo eles, ainda pode comer ovos, laticínios e mel. Começam a aprender os princípios de que a carne deve sobreviver para devorar o vegetal e assim acabar com a natureza.

2. Lactovegetariano {Zelador das carnes}

Neste estágio o vegetariano aprende a importância da carne (leia-se animais devoradores de vegetais) para o fim do verde. Aprende como administrar uma planta, fazendo, de forma que possa retirar todo o nutriente da terra e ainda direcionar o gado para que ele possa acabar com outras plantações. Nesta parte começam os engajamentos todos devem fazer parte de uma ONG de defesa dos animais, como fachada para a destruição da flora. Não comem carne nem ovos, pois aprendem que muitos animais onívoros alimentam-se de frutas.

2.1 Ovovegetariano {Flagelo das plantas}

Neste estágio, ele entrega-se totalmente a matança dos vegetais e das plantas, participa de orgias de plantas e sexo, pepinos e drogas (derivadas de floras diversas). Começa a apreciação de vegetais raros e trabalha em pesquisa e extinção de espécimes raras. Também tem lições de como fazer queimadas e criar pragas para as plantações, começam as medidas mais radicais como filiação ao Greenpeace, pratica atos de terrorismo aos matadouros, torturas e cria métodos de sofrimento para as plantas. Um exemplo disso foi Masato Kioji Ham, criador do bonsai que cultiva árvores em bandeias e nunca, jamais, ponderam sair de lá. Se saírem, morrem. Neste estágio não comem carne nem laticínios

3. Vegetariano Estrito {Senhor das plantas e dos vegetais}

Quando chega neste estágio o vegetariano não se alimenta de derivado de animal algum, seja laticínio, ovos, mel e carne é claro. Compreende o papel de cada animal para a destruição maior. Já praticou várias atrocidades com a natureza. Começa a se retirar da sociedade, promove ações de repercussão mundial em prol do desmatamento, vira chefe de uma corporação ou ONG de defesa dos animais e já começa a ensinar outros aprendizes. É visto poucas vezes, mais quando aparece, sabe-se que grandes chacinas florais e vegetais vão acontecer. Escrevem teorias éticas, religiosas e econômicas, postam seus escritos na Wikipédia para obterem mais aprendizes.

(tomei a liberdade de pesquisar sobre a categoria 3 e descobri algumas personalidades nomeadas Senhores das Plantas e dos Vegetais [ http://migre.me/w9ul ] ao longo da história da humanidade)

*. Vegan {Mestre Secreto da Seiva Negra}

Este é o ultimo estágio de um vegetariano. Não se sabe suas motivações, nem seus planos sabe-se que Mestres DeRose se auto intitula como tal.

CAPÍTULO DOIS

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